Friday, December 29, 2017

Ano Lectivo 2018 Arranca a 31 de Janeiro

O Ano Lectivo 2018 para o subsistema de Ensino Geral de Angola, arranca a 31 de Janeiro de 2018.
O mesmo tera o encerramento oficial a 21 de Dezembro de 2018.

O primeiro trimestre tera duracao de 15 semanas ( 1 de fevereiro a 18 de maio), ja o segundo trimestre tera a duração de 14 semanas ( 21 de maio a 24 de agosto) enquanto que o terceiro trimestre tera duração de 16 semanas ( 27 de Agosto a 14 de Dezembro).


Thursday, December 21, 2017

My Toastmaster Ice-break Speech:

I delivered my first speech at Kizomba Toastmaster Club and it was titled "My First Salary".

Thanks madam Toastmaster, fellow toastmasters and distinguished guests.
Today, I’m gonna talk about my first salary, I will explain  how it feels when you earn your first salary, but before moving to the intend of my speech let me introduce my self.

My name is Gilson Adao, I was born in Malange long time ago, I belong to a large family, my father was a really good baby maker so I have 9 siblings, I’m trying to follow his steps, but I’m kind of slow, so far I have a daughter. I have a bachelor degree in Environmental engineering.

Moving on, I have decided to work, when I was at 2nd year of university, I wanted to be independent and I had also my personal things to buy. At that time, I was looking for small jobs that would allow me to do both things in parallel, I was looking to 400 ou 500 pay job. I was so blessed that appears a job with higher pay than I was expected, so I signed the scholarship program with Exxon in December 2007, and at that time Exxon was offering 1200 to learn English during 12 months, I didn’t think twice and accepted the job.

I received the first  pay on January 27, 2008. And it was really a memorable day, I was already in school learning English, I remember this day like today, I was so anxious to go to the bank and make transfer to my family to celebrate this moment.  I was educated that the first salary should be spent with family in order to be blessed. I had made my plans with 1200, and I wanted to send half of my pay to my family.

So, I went to the bank and I asked for the account balance, when I received the paper it was showing 700$, I asked the teller to check again, and it was 700, so the teller printed the bank statement and it was 700, at first, I felt so disappointed, I thought that there was a mistake or something, I went and talk to another colleague and he received as well the same amount. I just went back to the bank and transferred 300 $ to my sister to distribute along the family.



Sunday, December 17, 2017

Angola introduz o IVA em Janeiro de 2019


O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) vai ser introduzido progressivamente no sistema de tributação angolano a partir de Janeiro de 2019, no âmbito de um conjunto de medidas inadiáveis que devem ser seguidas pela Administração Geral Tributária (AGT).
O IVA é um imposto aplicado aos produtos, serviços, transacções comerciais e importações, não sendo ainda conhecido em concreto o modelo que será adoptado pelo Governo para o regime fiscal angolano, que actualmente incorpora um regime mais simples do Imposto de Consumo.
Entre os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Angola é o único estado cujos contribuintes não tomaram contacto com o IVA, tido como um dos impostos mais comedidos para as melhores práticas internacionais de tributação. O IVA é amplamente utilizado por países com distintas estruturas económicas, estágios de desenvolvimento e capacidade administrativa.
A introdução do IVA no país implica a admissão de um imposto que tribute o consumo, atendendo a lógica de incidências sobre o valor acrescentado nas diversas fases da cadeia produtiva, com possibilidade de dedução do imposto suportado nas fases antecedentes.
A sua introdução decorre dos problemas actualmente levantados pelo sistema de tributação monofásico, incidente na fase de produção, nomeadamente a subsistência de situações de cascata (imposto sobre imposto), em alguns casos, e de perda de receita potencial ao longo da cadeia de valor.
Actualmente está a ser desenvolvido um estudo profundo sobre os aspectos que suscitam a necessidade de adopção do IVA angolano. Além do IVA, a AGT poderá instituir certos impostos especiais de consumo, justificados por razões financeiras e extras financeiras em bebidas alcoólicas, tabaco, e eventualmente, veículos pesados de luxo, e sobre os derivados do petróleo.
Do mesmo modo, pode a Administração Geral Tributária racionalizar e modernizar o Imposto de Selo, que deverá abranger realidades, como as operações financeiras que não venham a ser tributadas em sede do IVA e constar de um instrumento normativo autónomo com as características dos actuais Códigos Tributários.
Durante o processo inicial, serão criados regimes especiais na aplicação do IVA aos micro empreendedores, com uma taxa fixa anual, semestral ou trimestral “por definir”, bem como a criação de isenções aos produtos agrícolas (primeira cadeia de distribuição da colheita), aos medicamentos e aos produtos alimentares de grande peso no orçamento das famílias mais necessitadas, com o alinhamento da cesta básica prevista na “Pauta Aduaneira”.
Ainda assim, a introdução de um IVA em Angola requer a aprovação de legislação referente ao imposto, bem como a revogação do Imposto de Consumo. Contudo, a introdução do imposto vai requerer também a aprovação de alterações aos outros diplomas legislativos vigentes. No que respeita a diplomas legislativos na área fiscal, serão necessárias alterações ao Código Geral Tributário, ao Imposto de Sisa, ao Código do Imposto de Selo, à contribuição especial sobre as operações bancária e, num caso específico apenas, a Lei Sobre a Tributação das Actividades Petrolíferas.
Igualmente, serão necessárias alterações ao regime jurídico de facturas e documentos equivalentes. A tributação do consumo far-se-á essencialmente a partir da introdução ou evolução do actual Imposto de Consumo para um imposto do tipo IVA, sem efeitos de cascata, adequado à estrutura socioeconómica angolana, devendo, para o efeito, a administração dominar a lógica de funcionamento do imposto e colher experiências estrangeiras, em especial as existentes em contextos socioeconómicos e afins.
A grande vantagem do IVA para o sistema fiscal angolano é o alargamento da base tributária. A adopção do IVA por parte dos países em vias de desenvolvimento tem sido, sem dúvida, uma das mais importantes medidas de política fiscal em todo o mundo. Os seus defensores argumentam que o IVA tem servido como uma ferramenta útil para aumentar a receita fiscal dos governos.
Experiência internacional
A experiência internacional demonstra que o IVA funciona em 160 países, de acordo com a realidade de cada país, dos quais 54 são africanos. A nível da região da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), Angola é o único membro que até ao momento ainda não implementou um imposto dessa natureza.
Para a sua implementação no país, a AGT criou um grupo técnico de implementação do Imposto sobre o Valor Acrescentado, denominado GTIIVA, como uma estrutura técnica e administrativa “ad hoc”, que se integra no Centro de Estudos Tributários (CET) da Administração Geral Tributária. O GTIIVA está encarregue de desenvolver os trabalhos preliminares sobre a implementação do IVA, acrescentado o desenho conceitual, o pacote legislativo e regulamentar, a gestão operacional e tecnológica e o acompanhamento do processo pós-implementação.
A AGT está também a preparar o desenho dos procedimentos administrativos, informáticos e dos sistemas de informação, para pôr em prática o novo modelo de tributação do consumo, bem como a divulgação do novo modelo de tributação junto dos funcionários e dos contribuintes, através de processos de formação e informação específica, como uma questão decisiva para o êxito da reforma.
Não obstante a isso, a AGT deve garantir que na efectiva entrada em vigor do Código do IVA estejam preparadas todas as condições do sistema informático e exaustivamente testados, para atender às novas demandas do IVA, depois de bem definidos os cronogramas de funcionamento do SIGT e do ASYCUDA, com a activa participação dos funcionários da AGT.