Monday, March 7, 2016

OS MEUS 10 CONSELHOS AO NOVO MINISTRO DA SAÚDE DE ANGOLA:



1. É muito urgente humanizar o atendimento nos hospitais e nos centros de saúde públicos, sobretudo em Luanda. Os pacientes requerem paciência por parte do pessoal tecnico;
2. É muito urgente fiscalizar o atendimento das pessoas nas clínicas privadas. É verdade que são privadas, mas os profissionais da saúde deviam ter um mesmo código deontológico;
3. Me dizem que há mais de 650 médicos formados mas estão desocupados. Como é que isso é possível se por exemplo, nas urgências dos hospitais quase não encontramos médicos, sobretudo de noite?
4. Pessoas que entendem da matéria me dizem quem há muitos médicos falsos que andam inseridos nos hospitais, centros de saúde e clínicas. Existência de médicos falsos, bem identificados, e não lhes acontece nada?;
5. É urgente criar nos pacientes e seus familiares, que recorrem aos hospitais e clínicas, a cultura de denunciar o mau atendimento do médico ou do enfermeiro. Muita gente morre por negligência ou erro medico, e ninguém os responsabiliza. Estes acumulam mortes como se tivessem a pontuar num concurso. Porque não criar um número verde para denunciar os médicos e enfermeiros;
6. Por razões de perigo à saúde pública, seria urgente verificar e fiscalizar o funcionamento das casas mortuárias (morgues) que trabalham em péssimas condições. Pelo menos deveríamos ter um mínimo de respeito e piedade para com os cadáveres;
7. Existem médicos que trabalham em mais de 4 unidades hospitalares e clínicas. Seria bom que se limitasse o número de contratos e colaborações de cada medico, também para garantir emprego aos novos médicos (justiça distributiva) e fazer com que o médico possa ter maior atenção para com cada um dos pacientes;
8. Controle as clínicas privadas das zonas periféricas. Muitas delas não têem licença e actuam em péssimas condições. Ainda por cima fazem operações;
9. Se deve controlar e fiscalizar as farmácias nas periferias. Muitas vezes é ali onde se comercializam medicamentos caducados;
10. Trabalhe em projectos de prevenção de doenças e educação sanitária para os cidadãos. A prevenção faz poupar muito os cofres do Estado.

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